Décollage d'une patrouille mixte Mirage 2000N et Mirage 2000D. Lancée le 19 septembre 2014, l’opération Chammal mobilise 700 militaires. Elle vise à la demande du gouvernement irakien et en coordination avec les alliés de la France présents dans la région, à assurer un soutien aérien aux forces irakiennes dans la lutte contre le groupe terroriste Daech. Le dispositif est structuré autour de douze avions de chasse de l’armée de l’Air (six Rafale, trois Mirage 2000D et trois Mirage 2000N) et d’un avion de patrouille maritime Atlantique 2. Il comprend également des militaires projetés à Bagdad et Erbil pour la formation et le conseil des militaires irakiens. Le 24 septembre 2015, la frégate anti-aérienne (FAA) Cassard a rejoint les forces françaises engagées au Levant. Depuis le 23 novembre 2015, le groupe aéronaval (GAN) est engagé dans l’opération. Actuellement déployé en Méditerranée orientale (MEDOR), le GAN est constitué de 18 Rafale Marine, 8 Super étendard modernisés, 2 Hawkeye, 2 Dauphin, et d’1 Alouette III. Cela porte les effectifs de l’opération Chammal à 3 500 militaires.

Na quarta-feira, 3 de fevereiro, a Força Aérea Francesa divulgou nota e fotos sobre a substituição dos jatos de ataque Mirage 2000N que participam da Operação Chammal a partir de base aérea na Jordânia por outro modelo da família, o Mirage 2000D. A operação é a participação francesa, lançada em 19 de setembro de 2014, na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI, também chamado de ISIS e Daech) em apoio a forças iraquianas que combatem em terra, e que passou a incluir mais recentemente ataques aéreos a alvos do EI na Síria.

Não é a primeira vez que se realiza uma “troca da guarda” entre esquadrões diferentes da Força Aérea Francesa equipados com as versões de ataque do Mirage 2000. O modelo Mirage 2000N, cuja missão mais destacada é a dissuasão nuclear com uso de mísseis ASMP-A, é empregado na Operação Chammal em missões de ataque com bombas convencionais, em especial as guiadas, como se vê na foto mais acima. Segundo a nota da Força Aérea Francesa, a configuração com quatro bombas do tipo GBU 12, ao invés das duas levadas mais comumente, foi testada e em seguida empregada em operação real em novembro do ano passado sobre Raqqah, na Síria.

Os jatos Mirage 2000N do Esquadrão 2/4 “La Fayette”, que na França operam a partir da Base Aérea 125 de Istres, estavam desdobrados na Jordânia desde o início de agosto de 2015, e foram rendidos agora por jatos Mirage 2000D da 3ª Esquadra de Caça, provenientes da Base Aérea 133 de Nancy.

Ao longo dos meses em que operaram a partir de base na Jordânia, os aviões do Esquadrão “La Fayette” e as quinze tripulações que se revezaram nas missões realizaram 300 surtidas, totalizando 1.400 horas de voo, lançando 140 munições. As missões demandaram cerca de 800 reabastecimentos em voo. Os jatos voltaram a Istres na última segunda-feira, 1º de fevereiro, e seus tripulantes foram recebidos por  familiares no pátio da base (fotos abaixo).

Ainda segundo a nota da Força Aérea Francesa, parte do pessoal de apoio do esquadrão voltou para casa em jato C135 no mesmo dia, e prevê-se que que até o final da semana os demais membros da equipe estejam de volta à França.

FOTOS: Força Aérea Francesa

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