ISIS salvou o A-10
Parece que agora o lendário jato caça-tanques A-10 Thunderbolt II deve continuar voando na USAF até 2017, pelo menos.
Ironicamente, o responsável pelo adiamento da desativação do A-10 é o Estado Islâmico (ISIS), que tenta conquistar territórios no Iraque e na Síria.
A USAF tinha decidido desativar o A-10 para redirecionar o orçamento e pessoal de manutenção para o F-35. Mas com o surgimento do ISIS, aumentou a pressão de políticos e de “think tanks” para manter o A-10 em operação por mais tempo.
O A-10, construído durante a Guerra Fria para caçar tanques soviéticos na Europa, teve participação importante na Guerra do Golfo em 1991, na Operação Desert Storm. O avião tem grande autonomia de voo, é altamente manobrável em baixas altitudes e pode também voar em baixas velocidades. Quando as tropas amigas no solo encontram-se em apuros e muito próximas do inimigo, o A-10 pode lançar bombas, mísseis ou usar seu canhão de 30mm minimizando o risco de fogo amigo.
Em novembro de 2015, durante a operação Tidal Wave II, os A-10 combinados com aviões AC-130 destruíram 116 caminhões-tanque do ISIS.