Esquadrilha de F-35B dos Marines abateu nove caças adversários em combate simulado
O tenente-general Jon Davis, vice-comandante da aviação dos Marines, disse em entrevista que durante o recente teste de prontidão operacional dos F-35B dos Marines, quatro JSF lutaram contra nove aviões adversários (provavelmente F-5 agressores).
“Os bandidos se deram mal”, disse Davis. Ele forneceu poucos detalhes, dizendo que eles eram secretos, mas enfatizou que os F-35s enfrentaram uma ameaça que “nós nunca colocamos diante de um F-16 ou um Harrier.” O F-35B, disse ele, fez um “grande trabalho”.
Sobre a recente notícia de que o F-35A não se saiu tão bem em duelo contra um F-16, Davis disse: “eu amo o F-16. Foi um grande avião. Ainda é muito bom, mas eu não gostaria de estar em um numa luta contra um F-35. ”
Em uma mensagem clara aos defensores do A-10, Davis disse que o F-35B executou extremamente bem as missões de apoio aéreo aproximado, empregando munições Joint Direct Attack (JDAMs) e guiadas por laster GBU-12s. A aeronave precisa de um canhão, ele admitiu, para algumas missões. A arma está passando por seus primeiros testes montados em uma aeronave, mas não vai ser implantada no avião até 2017, quando o software Bloco 3F será instalado. Mas Davis foi inequívoco em seu entusiasmo com a aeronave. “Nenhum avião do mundo chegará perto desse jato em apoio aéreo aproximado”, disse ele a repórteres.
Davis disse que fez a sua recomendação sobre a capacidade operacional inicial (IOC) do F-35B ao comandante general Joseph Dunford: “Ele tem toda a papelada e agora está analisando isso.”
O vice-comandante da aviação dos Marines disse que os primeiros modelos do F-35B estão mantendo uma taxa de prontidão de missão de 60 a 65%, algo que ele espera aumentar substancialmente com a chegada de aviões mais novos à linha. Ele observou que um esquadrão de treinamento com aviões mais recentes tem obtido taxas de 70-75% de disponibilidade.O objetivo geral é de 80% no final do programa.
Os fuzileiros navais pretendem comprar 353 caças F-35B e Davis disse que não tem ouvido absolutamente nada que possa convencê-lo a reduzir esse número. Parece bastante certo que Davis recomendou a Dunford que o IOC seja aprovado, mas, como ele mesmo disse, isso é decisão do comandante.
FONTE: breakingdefense.com