Pagamento do governo pelo cargueiro militar preocupa Embraer
Curado também comentou que o dólar nos patamares atuais ajuda a empresa, mas não é um diferencial para os resultados da companhia. “O efeito do câmbio, para nós, não é dramático, nem para mais nem para menos. Mas, temos uma parte de custos em reais que se beneficia de um dólar fortalecido. É um vento de cauda, mas não chega a ser determinante na nossa vida”, afirmou.
A Citi Corretora disse em relatório que é preciso de muito mais do que o câmbio para ficar otimista com a Embraer. Segundo uma das leis mais em voga no mercado ultimamente, quando o dólar sobe, as ações de empresas com perfil exportador também se valorizam. Com isto em mente, a Embraer deveria estar em uma situação bastante confortável este ano, com um acúmulo de 15% de desvalorização da nossa moeda em relação à divisa dos EUA, mas não é o que se tem visto.
Apesar de beneficiada pela depreciação cambial, já que possui suas receitas na moeda norte-americana e despesas em real, a ação da empresa cai 1,44% desde 1º de janeiro. O desempenho é bem mais fraco que o de outras exportadoras como Fibria e Suzano, que sobem 32% e 30%, respectivamente. Uma das razões para isso é que a participação brasileira cada vez maior na receita da companhia tem reduzido esta vantagem cambial. Consequentemente, a Citi cortou o preço-alvo das ações da indústria produtora de aviões de R$ 29,50 para R$ 25,16.
FONTE: Monitor Digital