Israel deverá fazer sua segunda encomenda de F-35
Possível pedido de mais 25 aeronaves, elevando encomendas israelenses para 44 exemplares, se soma a outra boa notícia da semana, sobre acordo para oitavo lote de produção do caça de quinta geração da Lockheed Martin
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Segundo notícia veiculada pelo site Defense News, Israel deverá fazer sua segunda encomenda de caças furtivos Lockheed Martin F-35 Lightning II, elevando seus pedidos do caça furtivo de quinta geração para 44 exemplares. O país foi o primeiro do mundo a fazer uma compra do caça pelo programa FMS (vendas militares ao exterior) dos Estados Unidos, quando encomendou 19 unidades da versão F-35A de decolagem e pouso convencionais, em 2010. O novo pedido adicionará 25 jatos F-35A aos 19 encomendados.
Uma autoridade ligada ao escritório que gerencia o programa (Joing Program Office) do caça confirmou a informação, que foi inicialmente noticiada pela Reuters, mas não quis dar mais detalhes. Essa notícia se soma a outras boas novas para o programa do F-35 nesta semana, pois a Lockheed Martin e o Joint Program Office também chegaram a um acordo para o oitavo lote de produção dos jatos, que inclui os primeiros dois exemplares para Israel e os primeiros quatro do Japão, que é outro cliente do caças via FMS. O novo lote terá produção iniciada em 2016 (Nota do editor: esse oitavo lote, ainda dentro da fase de produção inicial em baixa escala, ou LRIP, compreende 43 aeronaves, e espera-se que seja assinado nas próximas semanas – para saber mais, clique aqui para acessar nota da Lockheed Martin, em inglês)
Esse aumento da encomenda de Israel é visto como um sinal de confiança num programa que vem sofrendo desconfianças por muito tempo, representando um impacto potencial em reduzir o custo de cada aeronave para os Estados Unidos, os oito parceiros internacionais, e para os três clientes que compraram via FMS (nota do editor: o terceiro cliente é a Coreia do Sul). Isso porque, apesar de haver uma ênfase em programas de redução de custos por parte da indústria e do Pentágono, a melhor forma de reduzir preços é aumentar o número de encomendas. Segundo o tenente-general Christopher Bogdan, diretor do programa F-35, as economias de escala representam 80 centavos de cada dólar economizado no programa.
Em setembro, Bogdan informou que nos próximos três anos a produção será duplicada e, nos cinco anos seguintes, quintuplicada.
FONTE: Defense News (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Lockheed Martin (em caráter meramente ilustrativo)
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