Em nota, a Embraer divulgou a notícia de que realizou nesta sexta-feira (17 de outubro), a produção da primeira peça dos E-Jets E2, segunda geração da família de aviões comerciais E-Jets. A peça, produzida nas instalações da empresa em Évora, Portugal,  faz parte do conjunto do caixão central da asa (wing stub), sendo uma caverna de pressão entre o stub e a fuselagem do primeiro protótipo do jato E190-E2, cujo primeiro voo está programado para 2016.

“A produção desta primeira peça, no prazo estipulado, é um marco importante em todos os programas de aviação, pois representa a transição entre o projeto e o início da fabricação dos aviões”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “Ainda há um longo caminho a percorrer até a entrada em serviço, mas não temos dúvida de que entregaremos ao mercado a aeronave mais eficiente, moderna e robusta do segmento, além de muito confortável para os passageiros.”

A caverna de pressão dianteira é feita de alumínio aeronáutico e foi fabricada em um dos modernos centros de usinagem de alta velocidade da fábrica de estruturas metálicas em Évora e seguirá para a montagem do conjunto no Brasil.

A Embraer anunciou a escolha de Évora para abrigar as fábricas Embraer Compósitos e Embraer Metálicas em 2008, inaugurando as mesmas em setembro de 2012. A montagem final dos jatos E2 e o processo de entrega aos clientes serão realizados na sede da Embraer em São José dos Campos, nas mesmas instalações utilizadas para a fabricação da atual geração de E-Jets.

A primeira entrega de um E-Jet E2 (o E190-E2) está prevista para o primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2, em 2020. O programa E-Jets E2 reforça o compromisso da Embraer em continuamente investir na linha de jatos comerciais da Empresa e manter sua liderança de mercado no segmento de 70 a 130 assentos. Motores de última geração, em conjunto com novas asas aerodinamicamente avançadas, controles de voo totalmente fly-by-wire e avanços em outros sistemas resultarão em melhorias significativas no consumo de combustível, custos de manutenção, emissões e ruído externo.

FONTE / IMAGENS (em caráter meramente ilustrativo): Embraer

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