Os aviões de combate F-22 Raptor usados para atacar o Estado Islâmico não saíram baratos aos contribuintes americanos

O medo de um poderoso sistema defensivo sírio fez com que a Força Aérea norte-americana tivesse de utilizar pela primeira vez um trunfo para bombardear o Estado Islâmico.

O Pentágono confirmou esta terça-feira que as aeronaves de 150 milhões de dólares atacaram a frente de comando do Estado Islâmico, em Raqqah, com uma bomba guiada por satélite.

No entanto, este ataque estratégico e localizado não saiu barato. Juntos, os mísseis e os ataques aéreos custam pelo menos 79 milhões de dólares, de acordo com as contas do jornal ‘Daily Beast’. Estes valores são mais elevados que a Missão espacial a Marte levada a cabo pela Índia. A sonda Mangalyaan entrou na órbita do planeta vermelho após dez meses de viagem, com um custo total de 74 milhões de dólares.

Estes valores são ainda mais surpreendentes se comparados com o custo total da mesma missão, mas levada a cabo pelos estados Unidos. A MAVEN, criação da NASA, teve um custo de 671 milhões de dólares.

Contribuintes pagam fatura de milhões

De acordo com o Pentágono, a Marinha norte-americana disparou 47 mísseis Tomahawk. Cada um dos quais custa a módica quantia de 1,6 milhões de dólares o que resulta num custo total de 75,2 milhões de dólares.

Assumindo que a missão dura cerca de seis horas, uma frente de combate composta por quatro F-22, quatro F-15, quatro F-16, dois bombardeiros B-1 e quatro MQ-9 Reapers (o normal na realidade da Força Aérea), o custo total da Força Aérea é de cerca de 3,9 milhões de dólares.

Combinando este valor com o custo dos mísseis usados no raid na Síria, a fatura total paga pelos contribuintes norte-americanos é de cerca de 79 milhões de dólares (61,5 milhões de euros).

FONTE: Correio da Manhã (reportagem de João Fernandes Silva)

FOTO: USAF (em caráter meramente ilustrativo)

COLABOROU: Juliana

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