Satélite Cbers-4 será enviado ao espaço em 7 de dezembro, prevê Inpe

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Equipamento feito em parceria com a China será está em preparação. Produção foi adiantada após fracasso no lançamento do Cbers-3, em 2013

 

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) confirmou para 7 de dezembro o lançamento do satélite Cbers-4, o quinto equipamento Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres feito em parceria entre Brasil e China. Sua produção foi adiantada após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o Cbers-3, em dezembro passado.

A informação, adiantada pelo G1 em março, foi divulgada nesta quinta-feira (4). A decisão foi tomada em reunião realizada esta semana em São José dos Campos (SP).

De acordo com o comunicado do Inpe, especialistas da instituição e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, Cast, trabalham de forma intensa para lançar o equipamento em 7 de dezembro. O transporte para a China, onde está o foguete que vai levar o satélite ao espaço, está previsto para 15 de outubro.

Em teste

Segundo o Inpe, o Cbers-4 foi submetido e aprovado em testes elétricos e ambientais. Nos próximos dias, passará pelo teste elétrico sistêmico de longa duração em modo de simulação de voo. O investimento no novo satélite deve permanecer o mesmo aplicado no Cbers-3, cerca de R$ 160 milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e 50% para o Brasil.

O Cbers-4 terá o mesmo formato e mecanismos do Cbers-3, com modernização da tecnologia das câmeras de observação da Terra. O equipamento tem o objetivo de captar imagens que serão usadas pelo governo brasileiro para monitorar os setores agrícola, florestal, e no controle do meio ambiente.

Na mesma reunião ficou definida também a continuidade da parceria com a China e a construção do Cbers-4A, que deve ficar pronto em três anos. O satélite deverá ter vida útil de 36 meses e será equipado com uma nova câmera de alta resolução.

Falha em foguete

O Cbers-3 foi lançado no dia 9 de dezembro, mas uma falha em um dos estágios do foguete chinês Longa Marcha 4B prejudicou o equipamento, que não alcançou velocidade e altura suficientes para orbitar a Terra e, por isso, retornou ao planeta. Ele foi destruído ao entrar na atmosfera.

FONTE: G1

IMAGEM: INPE, via G1

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