A culpa é do motor
Pelo menos esta é a informação dada pelas fontes da USNI em relação ao incêndio ocorrido com um F-35 recentemente
O incêndio que danificou severamente um F-35 na Base Aérea de Eglin (Flórida) no dia 23 de junho está, sem dúvida, relacionado com o motor F135 do avião, informaram várias fontes à USNI News.
O Pentágono “groundeou” toda a frota de caças F-35 em 3 de julho, depois que ficou evidente que o incêndio era muito mais grave do que se pensava inicialmente. O fogo, que começou na parte traseira da aeronave enquanto o jato se preparava para decolar, foi creditado inicialmente à unidade de potência integrada do caça.
O conjunto de potência integrada combina uma turbina a gás de 200hp com ma bateria e funciona como um motor de arranque para o motor F135.
Enquanto o Escritório do Programa Conjunto do F-35 se recusou a comentar sobre a investigação, o foco está no motor da aeronave. Fontes informaram, por unanimidade, que o motor está no centro das investigações.
“A fabricante do motor está com ele no momento e sendo completamente desmontado”, disse uma fonte militar
à USNI News. “Sem indícios, até o momento”.
Enquanto isso, o Pentágono ordenou inspeções adicionais de motores F135 instalados em toda a frota de cerca de 104 aeronaves Isso inclui todas as três variantes do avião. Funcionários da Pratt & Whitney disseram que a companhia está cooperando com a investigação.
“Estamos trabalhando em estreita colaboração com o Conselho de Segurança de Investigação da Força Aérea para determinar a causa central e inspecionar todos os motores da frota. A segurança é a nossa prioridade”, disse porta-voz da empresa, Matthew Bates à USNI Notícias na segunda-feira. “Uma vez que este incidente é objeto de uma investigação, não seria apropriado fazer comentários adicionais.”
A Força Aérea tem classificado o dano ao F-35A como um incidente Classe A, onde as estimativas de custo para reparos ou abates superam US$ 2 milhões.
USNI Notícias entende que o F-35A em questão sofreu graves danos e pode ser considerado como perda total.
O incêndio de junho é o incidente mais grave já ocorrido em mais de uma década do programa JSF, que apesar das derrapagens de custos amplamente divulgadas e mudanças no programa, mantém um registro muito bom na questão de segurança.
FONTE: USNI (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
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