F-22: sistemas automáticos de oxigênio backup para toda a frota

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A instalação completa de sistemas de oxigênio automáticos de backup na frota de F-22 está prevista para ser concluída dentro de um ano informou um oficial da Força Aérea dos EUA em 8 de abril. Os ‘Raptors’ no Alasca já começaram a utilizar o sistema.

A Força Aérea concedeu mais de US $ 30 milhões em vários contratos à Lockheed Martin para instalar os sistemas após ‘groundear’ a aeronave e receber vários relatórios de alto nível de pilotos que experimentam sintomas típicos de hipóxia durante voos com o F-22, incluindo um acidente fatal ocorrido em novembro de 2010, com a queda de um jato baseado em Elmendorf-Richardson, Alaska.

A maioria dos sistemas atuais de oxigênio de backup da frota F-22 necessitam de ativação do piloto, o que pode não ser possível no caso de sintomas de hipóxia extremos, como o desmaio do piloto.

O tenente-brigadeiro Charles Davis, que atua como secretário-assistente da Força Aérea para aquisições, disse em depoimento ao Comitê de Serviços Armados do Senado que já se passaram mais de 24 meses desde o último incidente de hipóxia ocorreu. E desde que o F-22 retornou ao voo em setembro de 2011, ele tem uma média de cerca de 26.000 horas de voo por ano.

A Força Aérea, em seu pedido de orçamento fiscal 2015, está solicitando 330,6 milhões de dólares em pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação para o F-22, e US $ 331 milhões em aquisições. Este financiamento abrange o software Increment 3.1, que está previsto para ser concluído no ano fiscal de 2017. Ele inclui novas capacidades ar-superfície, como um novo radar de mapeamento de terreno, geolocalização de ameaças a capacidade de transportar bombas de pequeno diâmetro.

Atualizações futuras incluirão proteção avançada de guerra eletrônica, melhoria de geolocalização de ameaças, e a capacidade de transportar mísseis avançados AIM-120D e AIM-9X.

FONTE:
Airforcetimes (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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