Ucrânia coloca em atividade MiG-29 que estavam desativados

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Vários caças Mikoyan Mig-29 da Força Aérea da Ucrânia que estavam desativados foram devolvidos para o serviço ativo no oeste do país, informou o Ministério da Defesa da Ucrânia na sexta-feira (4/4).

“Especialistas da nossa equipe já devolveram vários caças ao serviço”, citou o ministério conforme informações de um comandante de uma unidade da Força Aérea próximo de Ivano-Frankivsk cujo nome não foi revelado. “Estamos agora realizando voos de ensaios. Em breve outros aviões desativados voltarão a decolar novamente”.

O estado das Forças Armadas da Ucrânia ficou sob rigoroso controle quando o novo governo assumiu o cargo no final de fevereiro, depois de meses de violentas revoltas.

Kiev lançou extensas verificações de prontidão de combate de suas Forças Armadas no início de março após o anúncio de que a Crimeia estava prestes a se separar da Ucrânia e se juntar à Rússia.

O ministro da Defesa Ihor Tenyukh disse em seu relatório ao presidente que as verificações revelaram condições “insatisfatórias” das Forças Armadas.

Ele disse que dos 507 aviões de combate e dos 121 helicópteros de ataque apenas 15% estão em condições. As tripulações da Força Aérea não têm formação adequada e apenas 10% delas são capazes de executar tarefas de combate.

FONTE: RIA Novosti (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

NOTA DO EDITOR: baseado nas informações da matéria da RIA Novosti, é interessante notar esta mobilização de última hora para dar um mínimo de condição para as Forças Armadas do país. A urgência, ou pelo menos o motivo para preparar a defesa da Ucrânia, só foi percebida tardiamente, quando tropas estrangeiras já ocupavam parte importante do pais. Destaque-se que os ocupantes eram considerados grandes aliados até meses atrás. Mais uma vez, assim como ocorreu na Líbia em 2012, percebe-se como a situação geopolítica pode se modificar em muito pouco tempo. Estes casos ilustram bem como o preparo das Forças Armadas deve ser feito com muita antecedência. Quando a crise acontece, luta-se com o que se tem e com o preparo que se conseguiu até ali. Não se improvisam Forças Armadas da noite para o dia.

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