Contingente da USAF assumiu as tarefas de policiamento do Báltico

 

Os Estados Unidos assumiram a missão de policiamento aéreo da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nos estados bálticos desde a sexta-feira (3/1), depois de uma cerimônia formal de transição na Base Aérea da Força Aérea da Lituânia em Zokniai, no norte da Lituânia, em substituição ao contingente aéreo belga.

Os norte-americanos vão realizar a missão com quatro caças F-15C Eagle, disse o Ministério da Defesa Nacional da Lituânia.

As aeronaves chegaram após uma parada na Base Aérea de Lakenheath, da Royal Air Force (RAF), no Reino Unido, juntamente com uma equipe de mais de 150 membros, incluindo pilotos, engenheiros, pessoal médico, grupos de apoio, pessoal de comunicações, etc. É a quarta vez que um contingente americano está no comando da missão.

Falando na cerimônia de passagem, o ministro lituano da Defesa Nacional, Juozas Olekas, agradeceu as tropas belgas pela sua participação na missão e expressou a esperança de que a missão de policiamento aéreo do Báltico continuará sendo um exemplo de pensamento coletivo, ação e defesa inteligente.

“Agradeço a solidariedade dos aliados envolvidos na missão de policiamento aéreo da OTAN nos países bálticos e do fato de que o número de países que aderiram está crescendo como a Itália e a Hungria também decidiram se juntar e guardar o espaço aéreo da Lituânia, Letônia e Estônia”, disse Olekas, acrescentando que a Lituânia está tentando aumentar o apoio da nação para os contingentes que participam na missão.

Antes da cerimônia de passagem, Olekas reuniu-se com o General Frank Gorenc, comandante da Força Aérea dos EUA na Europa (USAFE) e comandante do Comando Aéreo Aliado com sede na Base Aérea de Rammstein (Alemanha), e discutiu assuntos relacionados com a missão de policiamento aéreo do Báltico.

A OTAN assumiu o dever de garantir a segurança do espaço aéreo do Báltico após a adesão da Lituânia, da Letônia e da Estónia à OTAN em março de 2004. Catorze aliados já se encarregaram das tarefas de policiamento aéreo do Báltico desde então.

FONTE: The Lithuania Tribune (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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