Sinal verde para a Suécia participar da Força de Resposta da OTAN

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Nos próximos três anos, uma unidade de caças Gripen deverá fazer parte da NRF, assim como uma unidade anfíbia e outra de infantaria, além de caça-minas

As Forças Armadas da Suécia informaram na quarta-feira, 16 de outubro, que receberam o sinal verde e consideram apropriado fazer parte da NRF, a Força de Resposta da Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN (NATO Response Force). A participação nas atividades, em cada caso, dependem da decisão do Governo e do Parlamento.

A NRF consiste de uma força de reação imediata (Immediate Response Force ) com aproximadamente 13.000 pessoas e outra de reforço (Response Forces Pool), caso necessário, para complementar os esforços. Para a Suécia, a participação na NRF poderá ser positiva para gerar oportunidades melhores de prosseguir na reforma de sua defesa, além de aprofundar cooperações já existentes. Concretamente, a oportunidade é de participar em exercícios maiores e mais complexos do que os permitidos por acordos bilaterais.

A proposta das Forças Armadas Suecas para a NRF, nos próximos três anos, é a seguinte:

  • 2014 : uma unidade de caças JAS 39 Gripen e caça-minas tipo Koster;
  • 2015 : uma unidade de caças JAS 39 Gripen e uma companhia anfíbia;
  • 2016 : uma unidade de caças JAS 39 Gripen e um batalhão de infantaria motorizado.

Antes do final do ano, espera-se que o Governo Sueco  tome a decisão sobre quais unidades serão incluídas na NRF. Por hora, as Forças Armadas Suecas foram convidadas para o exercício “Steadfast Jazz” da OTAN, o maior que a aliança já fez nos últimos sete anos. A participação sueca deverá ser com oficiais de estado-maior. O exercício deverá treinar forças de reação na Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia entre os dias 2 e 9 de novembro.

FONTE / FOTO (N Ehlén/Combat Camera): Forças Armadas da Suécia (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em sueco)

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