A-10 Thunderbolt II na Operação Desert Storm, em 1991

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O Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II “Warthog” é a única aeronave da história da USAF projetada especificamente desde o início para missões de apoio aéreo aproximado.

Ele foi projetado para sobreviver a um ambiente de intenso fogo antiaéreo incluindo canhões antiaéreos e mísseis guiados por infravermelho e por radar, sendo capaz de absorver danos em batalha e continuar a voar. De fato, o A-10 é provavelmente a aeronave mais difícil de derrubar devido à sua extrema manobrabilidade, contra medidas eletrônicas, tanques de combustível auto-selantes, motores a jato bem separados, dois lemes, sistema de voo de backup e longarinas redundantes nas asas.

Um total de 165 jatos A-10 Thunderbolt II foi deslocado de 5 diferentes unidades para participar da Operação Desert Storm em 1991, para expulsar as forças iraquianas que tinham invadido o Kuwait. 144 aeronaves foram agrupadas sob a Ala Provisória  354th no início. Aeronaves adicionais foram incorporadas posteriormente para substituir aeronaves abatidas ou avariadas em combate.

Juntas, aeronaves A-10 e OA-10 realizaram 8.624 missões de combate mantendo 95.7% de disponibilidade, 5% a mais do que a alcançada em tempo de paz, a mais alta entre as aeronaves da USAF. Os A-10 atingiram as seguintes marcas durante a Operação Desert Storm:

  • 967 tanques destruídos
  • 1.026 peças de artilharia destruídas
  • 1.306 caminhões destruídos
  • 281 estruturas militares destruídas
  • 53 mísseis Scud destruídos
  • 10 aeronaves no solo destruídas
  • 2 helicópteros destruídos no ar

Os pilotos de A-10 voaram até 3 missões por dia e destruíram 1/4 do arsenal total do Iraque. Quase sempre expostos ao fogo antiaéreo e mísseis superfície-ar, os altamente manobráveis A-10 receberam severos danos de combate durante a Desert Storm.

Cinco aeronaves A-10 foram abatidas e uma sexta aeronave foi perdida num pouso de emergência após ter sido severamente avariada em combate. Cerca de 20 aeronaves sofreram danos significativos em combate.

No total, metade da frota empregada nas operações (cerca de 70) sofreu algum tipo de dano.

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