A-10 na USAF pelo menos até 2035
Com mais este pedido, o total de pares de asas encomendados pela USAF chega a 173 unidades. Elas estão sendo produzidas pela fábrica de Macon, estado da Georgia. Segundo informado pela Boeing, a troca das asas representará um aumento na disponibilidade das aeronaves estimado em 4% e auxiliará a USAF a economizar algo em torno de US$1,3 bilhão nos próximos 30 anos. Este contrato mais recente está avaliado em US$ 212 milhões.
Foram construídos 715 A-10 entre 1975 e 1984 e atualmente perto de 350 aeronaves desse modelo continuam voando. Boa parte deles foi enviada para estocagem de longo prazo na Base Aérea de Davis-Monthan, no deserto do Arizona. Muitas das peças dos aviões estocados foram retiradas para manter a frota atual em condições do voo. Porém, foram descobertas rachaduras nas asas dos modelos de produção mais antiga, cuja recuperação era impraticável. Como as aeronaves deveriam servir por um tempo muito maior que o inicialmente projetado, o caminho foi produzir novas asas.
Como a companhia que projetou e construiu o A-10 não existe mais (a Fairchild foi comprada em 1997 por um grupo alemão e vendida para a M7 Aerospace em 2003. Em 2010 ela foi comprada pela Elbit Systems), todo o ferramental para a produção das asas foi desmontado, embora as plantas do projeto do avião ainda existam. A USAF então promoveu uma concorrência para que outra companhia construísse as novas asas e a Boeing venceu a licitação em 2007. O contrato poderá ser estendido para até 242 pares de asas e chegar a US$ 2 bilhões.
As novas asas são idênticas àquelas da década de 1970, incluindo os comandos de voo, bombas de combustível dos tanques e cablagem totalmente novos. Elas são produzidas na fábrica da Boeing em Macon, onde também são feitas peças para os aviões de transporte C-17 e helicópteros CH-47 Chinook.