A República Checa tem procurado estender o contrato de arrendamento de aviões de caça Gripen para até 14 anos, assegurando assim suas necessidades junto à OTAN, disse o ministro da Defesa Vlastimil Picek nesta quarta-feira.

Ele informou que o Ministério da Defesa iria preparar uma alteração do contrato em vigor até dezembro e a decisão final será feita por um novo governo a ser formado depois de uma eleição em outubro.

Picek disse que os negociadores concordaram com um desconto de 32% para o arrendamento dos 14 aviões produzidos pela Saab, em um contrato de 10 anos a partir de 2004, que foi avaliado em 19,6 bilhões de coroas (1,01 bilhão de dólares).

“Se alguém acha que o avião vai estar desatualizado depois de 14 anos, pelo contrário, estará apenas no meio de sua vida útil em 2029”, disse a jornalistas Picek.

Diante de um orçamento militar que está encolhendo, os tchecos disseram em julho que iriam procurar um novo fornecedor de jatos de combate, se um acordo com a Suécia não fosse fechado.

A República Checa cortou seus gastos militares pela metade do recomendado pela OTAN, que é de 2% do PIB. No debate político sobre a possibilidade de prorrogar o contrato, alguns tinham proposto desistir de aviões militares supersônicos completamente.

O equipamento dos aviões será atualizado para incluir não apenas capacidades ar-ar, mas também capacidade de combate ar-terra, disse Picek.

FONTE: Reuters (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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