Novos caças? Um dia quem sabe, mas outros aviões ainda precisam ser pagos

 

Nota no Diário Oficial da União mostra que programas bem mais maduros do que o F-X2 e com várias aeronaves já entregues, como o P-3BR, ainda precisam de negociações relativas a seus financiamentos

“O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso da competência prevista no art. 2º do Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, com nova redação dada pelo Decreto nº 3.025, de 12 de abril de 1999, autoriza o afastamento do País de (…), Procuradora da Fazenda Nacional, no período de 31 de agosto a 07 de setembro de 2013, inclusive trânsito, na forma do disposto no inciso IV do art. 1º do Decreto nº 1.387/1995, a fim de participar de negociação para prorrogação de financiamento relativo ao Projeto P-3 BR, celebrado com o BBVA, de interesse da República Federativa do Brasil (Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica), em Madri, Espanha. Os ônus com diárias e passagens aéreas ficarão a cargo do Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica. (Processo nº 10951.000697/2013-56)”

Clique aqui para acessar a nota original, no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 30 de agosto de 2013. Esse tipo de viagem de servidores para realizar negociações de financiamentos está longe de ser incomum, mas serve para ilustrar que mesmo compras de aeronaves “no deserto”, somadas aos gastos com suas modernizações, representam custos que impactam financiamentos ao longo dos anos, e que precisam de atenção tanto quanto futuras aquisições, frente ao orçamento anual disponível. É uma engenharia financeira desafiadora conseguir conciliar vários programas importantes ao mesmo tempo, por isso mesmo deve-se evitar a obsolescência “em bloco” dos diversos meios das Forças Armadas.

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