Aquisição do Satélite Geoestacionário será debatida pela CREDN
Segundo Hugo Napoleão, “a versão atual do Satélite Geoestacionário é mais modesta do que aquela prevista no início dos anos 2000. É certo que o tema volta à tona em razão da vulnerabilidade das nossas telecomunicações como denunciado na imprensa nacional e internacional. Em virtude do amplo espectro das escutas realizadas, há necessidade da urgente introdução de medida rigorosa de segurança através da aquisição do satélite”.
Napoleão defendeu ainda a vinculação do satélite geoestacionário para as funções de defesa, comunicação e observação e também ao programa nacional de vigilância do espaço aéreo atrelado à uma indústria nacional de radares.
O projeto Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC) será executado pela empresa Visiona, resultado de uma parceria entre a Embraer e a Telebrás. Três propostas dos Estados Unidos, do Japão e uma ítalo-francesa disputam a licitação.
“Temos um déficit tecnológico que urge resolução imediata, que é a efetivação de um satélite nacional, com gerenciamento exclusivo pelas autoridades brasileiras. O Brasil precisa de uma estrutura governamental mais bem aparelhada com condições de resposta imediata para os possíveis desafios”, afirmou Perpétua Almeida.
Na opinião de Nelson Pellegrino, “a aquisição de um satélite geoestacionário com banda militar e para as telecomunicações é uma prioridade fundamental para a preservação das informações estratégicas do país”. O Satélite Geoestacionário deverá custar cerca de R$ 800 milhões.
DIVULGAÇÃO: Assessoria de Comunicação da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados