Fluxo de produção dos EC725 na Helibras e outros detalhes da fábrica

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As recentes notícias sobre o helicóptero EC725 (tanto relacionadas às soluções para defeito apresentado por peça da transmissão quanto ao estágio de produção da aeronave no Brasil e transferência de tecnologia) geraram debates e curiosidade dos leitores sobre a nova linha de montagem criada em Itajubá (MG) para a aeronave. Por isso, trazemos aqui algumas imagens que complementam matéria que publicamos quando da inauguração das novas instalações industriais da Helibras, em  outubro do ano passado.

Estas fotos mostram alguns painéis exibidos junto às células  que já ocupavam espaços nas novas instalações. A imagem acima é de um painel de “fluxo da linha de produção” que indica todas as aeronaves encomendadas para as Forças Armadas, com alguns detalhes como indicativos de fábrica, datas de início e finalização de trabalhos, entre outros.

Apesar da impressão original ter as colunas ligeiramente truncadas, pode-se extrair diversas informações do painel mostrado na ocasião (e que pode ou não ter sido revisto ou mudado desde então). Passe o cursor do mouse sobre as imagens para ler as legendas e clique para ampliar.

A reprodução fotográfica do painel logo acima mostra o “layout” da linha de montagem, que na ocasião da inauguração tinha parte de seu espaço ocupada por cadeiras e palanque para a cerimônia, mas que em seguida dariam lugar a mais células em montagem. Vale lembrar que o layout não inclui parte da área, dentro do grande galpão industrial inaugurado no ano passado, que é ocupada pela linha de montagem do helicóptero AS 350 Esquilo (contígua à área onde está a seção de “tail boom” da linha do EC725).

Abaixo, três fotos que mostram uma vista geral das linhas de montagem do EC725 e do AS 350, no dia da inauguração.

Já as fotos seguintes mostram algumas células em montagem e seus detalhes, assim como seus respectivos painéis informativos que ocupavam tanto a linha de montagem. Os indicativos dos painéis à frente das células podem ser comparados aos da imagem de abertura, do fluxo da linha de produção, para se verificar a qual Força cada uma está destinada.

Fazendo a comparação dos dados dos painéis com a tabela pode-se perceber, por exemplo, que os modelos denominados CBV 4 e 5 nos painéis são protótipos de versões com configurações especiais destinados respectivamente à Força Aérea Brasileira (C-SAR) e à Marinha do Brasil (ASuW). Reparar nas diferenças nos narizes das aeronaves, conforme as configurações e posicionamento de radares e de sensores FLIR que deverão receber, assim como dos locais para instalação de sistemas de guerra eletrônica.

As três fotos finais, abaixo, mostram aeronaves que na ocasião se encontravam prontas para testes, ocupando a “flight line”. Ainda estavam para ser entregues os segundos exemplares destinados a cada uma das Forças Armadas. Clique nos links a seguir para saber mais sobre a fábrica e rever as notícias relacionadas à aeronave.

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