Franceses otimistas em relação a um acordo de venda do Rafale na Índia

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Segundo reportagem do jornal indiano “The Hindu” publicada no sábado, 27 de julho, o Ministro da Defesa da França Jean-Yves Le Drian, em visita à Índia, disse no dia anterior que as negociações para a venda do Rafale para os indianos estavam “indo bem”.

O ministro francês disse: “Não estarei anunciando a data de assinatura do contrato. Gostaria que vocês soubessem que as negociações estão indo bem e que eu tenho total confiança. Haverá um acordo-quadro intergovernamental indo-francês para esse contrato, que vai prover todas as garantias necessárias do Estado Francês.” As declarações foram dadas durante uma palestra realizada no Instituto de Estudo de Defesa e Análises, na Índia  Institute for Defence Studies and Analyses – IDSA).

As negociações do programa para a aquisição de 126 caças Rafale, a um valor estimado de Rs. 50,000-crore, está em negociação desde janeiro de 2012, instigando apreensões de que possa ser adiado, especialmente num contexto em que falta menos de um ano para as eleiçoes.

Le Drian disse que projetos dessa magnitude levam tempo para se materializar, mas que o cronograma e o andamento do projeto eram normais, esperando também que a Índia e a França continuariam a trabalhar juntas em outros projetos. Perguntado se a França estava preocupada com os atrasos para assinatura do contrato, o ministro francês afirmou: “Não estou nem um pouco preocupado com os atrasos. A questão é que você deve se ater aos procedimentos indianos.

O ministro da Defesa da França disse que, ao selecionar o Rafale meritoriamente quanto à sua qualidade e ao seu preço, a Índia fez a melhor escolha. Ele acrescentou que o Rafale já foi posto à prova no Afeganistão, Líbia, Mali e outros lugares, e que garantiria a segurança da Índia nas próximas décadas, afirmando também que “a França garante a transferência de tecnologia. O avião receberá todas as atualizações que o progresso tecnológico permitir ao longo dos anos. Numerosas empresas indianas vão se beneficiar das compensações (offsets) estabelecidas no contrato.”

FONTE: The Hindu (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

FOTOS: Dassault

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