Do Primeiro Jornal
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Enquanto autoridades usam aviões da Aeronáutica para viagens nem sempre oficiais, paraquedistas da FAB (Força Aérea Brasileira) denunciam que treinos e deslocamentos são cancelados por falta de aviões e combustível.

A denúncia foi feita por um paraquedista à rádio BandNews Fluminense FM. O militar, que não quis se identificar, diz que, neste ano, fez apenas oito treinamentos. Os exercícios deveriam acontecer semanalmente.

“Hoje em dia, praticamente não existe mais adestramento de salto paraquedista, muito pouco. Muitos são cancelados porque a versão da FAB é que ou não tem aeronave ou não tem combustível pras aeronaves voarem” comenta o paraquedista.

Em junho, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, deu carona a amigos e familiares em um avião da FAB para ver a final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro.

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, também usou um avião oficial para viajar ao Rio com um amigo. Eles devolveram aos cofres públicos valores que representariam o custo das viagens.

De acordo com o paraquedista, há 19 anos na Aeronáutica, militares que trabalharam durante a Copa das Confederações tiveram que voltar ao Rio de Janeiro de ônibus por falta de aviões. “A FAB ainda falou que não tinha aeronave disponível para retrair as unidades de lá. Eles tiveram que vir de ônibus de Fortaleza e de Salvador para cá”, denuncia.

O centro de comunicação social da Aeronáutica disse que não tem conhecimento desses fatos, mas afirmou que vai investigar. Lembrou também que ela tem sido muito requisitada nos grandes eventos, como a Copa das Confederações.

Clique na imagem abaixo para ser direcionado para o site da Band.com e assista a reportagem.

FONTE: band.com.br

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