Fábrica suíça vai produzir aviões e helicópteros em Maringá
A empresa pretende fabricar 600 helicópteros SK-1 Twin Power (de dois lugares) e 200 aviões F 22 Pinguino (modelo acrobático, mas que pode ter uso civil e militar). Os mercados prioritários para venda são, além da América Latina, Canadá, EUA e Europa.
“Escolhemos Maringá pela infraestrutura que oferece e pela pouca burocracia governamental que encontramos”, contou o presidente da Avio, Luigino Fiocco. “Já escolhemos a área inical para a construção. Este ano iremos focar na análise da topografia do terreno e em questões técnicas, ligadas à engenharia e logística. No cronograma as obras devem começar de fato no ano que vem e, em 2015, a fabricação dos aviões e helicópteros será iniciada.”
A empresa vai se instalar em uma área de 90 mil m2 no entorno do aeroporto internacional de Maringá, além de peças, e onde acontecerá a manutenção de equipamentos.
Negociações
Uma recente reunião entre autoridades estaduais e municipais definiu Maringá como o local para a instalação do polo aeronáutico e de defesa no Estado, e a Avio faz parte desse projeto. “Nossa cidade tem todas as condições necessárias para receber indústrias e empresas de diferentes áreas que desejam investir no Brasil e no Paraná. Estamos preparados com a infraestrutura necessária”, disse Pupin, referindo-se ao Parque Cidade Industrial.
A Prefeitura já reservou uma área no Tecnoparque do novo Parque Cidade Industrial para a instalação do Lactec e do Tecpar que poderão fazer a certificação e os ensaios dos materiais. Além disso, a Unicesumar e a UEM negociam parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a abertura de cursos da área já no ano que vem.
A notícia foi recebida com ânimo pelo governador, que comemora a conquista de outros investimentos para o Estado que também prometem gerar empregos, impulsionando a economia. “O Paraná já atraiu mais de R$ 20 bilhões de novos investimentos que estão gerando 136 mil empregos com carteira assinada em todas as regiões do Estado”, disse.
O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, explica que a Avio faz parte do processo de implantação de um polo de aeronáutica e defesa no Estado. “Possuímos diversos atrativos para empresas do setor. A proximidade com o São Paulo, maior mercado brasileiro; a disponibilidade de áreas no entorno dos aeroportos e a qualidade da mão de obra são pontos que favorecem o Paraná”.
FONTE: O Diário
COLABOROU: Henrique C O
VEJA TAMBÉM: