F-X2: uma visão otimista de um setembro com ‘céu de brigadeiro’

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Outro dia, publicamos aqui um editorial com o título “Me acordem quando setembro acabar”, numa referência à música “Wake me up when september ends” do Green Day, trazendo também uma visão pouco otimista sobre o desfecho do programa F-X2, que visa adquirir 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira.

Vale lembrar que a referência a setembro deve-se ao fim da validade das atuais propostas dos competidores, havendo dúvidas se as empresas concorrentes estariam dispostas, após tantos adiamentos, a revalidá-las mais uma vez, pois o ambiente de grandes dificuldades econômicas e políticas do Brasil não fornece prognósticos positivos ao desfecho do programa.

Porém, mudemos o disco e tentemos ver a coisa por um prisma otimista, para variar um pouco!

Hoje estava ouvindo a música “September” da fantástica banda “Earth Wind and Fire” e reparei que a letra fala de um mês de setembro cheio de amor, onde não houve “um único dia nublado” (never was a cloudy day). Ora, a ausência de nuvens normalmente é chamada, no jargão aeronáutico, de “céu de brigadeiro” (jocosamente, as condições meteorológicas perfeitas em que veteranos brigadeiros se aventuram para matar a saudade de assumir o comando de aeronaves).

Apesar de pouca gente achar que o F-X2 chegue a setembro “voando em céu de brigadeiro”, ou sem um único dia nublado, tudo é possível nesse programa de tantas reviravoltas. Na sua opinião, quais seriam as possibilidades de um desfecho otimista do F-X2, “chasing the clouds away”? O que poderia acontecer para afugentar as nuvens que envolvem o programa, como ocorreu no dia em que foi tirada a foto do velho Mirage III “espetado” aí em cima, numa semana que vinha nublada até que o sol saiu e acabou colaborando para uma sessão de fotos?

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