Corte de metal para o primeiro Gripen E de testes foi feito pela Saab

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Avião, que será o primeiro de três exemplares de testes da versão E, deverá voar em 2015 – fase 5 de testes do atual demonstrador foi iniciada

Na quarta-feira, 19 de junho, a Saab informou sobre o corte de metal para o primeiro de três exemplares dedicados a testes para o caça Gripen E.  Também foi informado que o radar AESA (varredura eletrônica ativa) do padrão de produção já voou pela primeira vez no demonstrador de dois lugares da aeronave. As declarações foram feitas pelo chefe da divisão aeronáutica da empresa, Lennart Sindahl, no Paris Air Show 2013, em Le Bourget.

Segundo Sindahl, o marco do corte de metal para o primeiro Gripen E de testes foi realizado recentemente nas instalações da empresa em Linkoping, na Suécia. O trabalho envolveu a caverna (bulkhead) destinada ao radar do jato que tem a designação JAS 39-8.

A aeronave deverá realizar seu primeiro voo em 2015, seguida por mais dois modelos de testes da versão E.

Sobre o atual demonstrador, que é um treinador da versão D modificado, foi informado que no início deste mês de junho o jato avançou para sua segunda fase de atividades. Agora, o demonstrador voa com um HUD (visor ao nível dos olhos) digital, um novo sensor de busca e acompanhamento infravermelho e o radar Selex ES-05 Raven AESA instalados.

Sindahl afirmou: “Realizamos os primeiros voos de testes da Fase 5, e esse avião está fazendo um grande trabalho em desenvolvimento. Estamos bem à frente, com todos os sistemas (do Gripen E) já no ar. Eu me sinto bastante confiante em relação ao risco deste programa.”

As entregas da nova geração do Gripen estão programadas para início em 2018, com a Suécia comprometida a comprar 60 exemplares da versão avançada. Já a Suíça está em fase avançada de aprovação de um acordo para adquirir 22 jatos.

O executivo da Saab também informou que a empresa já iniciou estudos para o Gripen E numa configuração opcionalmente tripulada”. Um exemplo de missão para o sistema poderia ser o reconhecimento de grande alcance, além do possível por caças tripulados, já que estes últimos são limitados pela necessidade de prover cobertura C-SAR (busca e resgate de combate) com helicópteros para seu piloto.

“Temos um monte de ideias, mas não queremos iniciar uma jornada por conta própria. Precisamos ter um cliente a bordo, para também nos apoiar em projetar isso da melhor forma possível”, disse Lennart Sindahl.

FONTE: Flight Global (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

IMAGENS: Saab

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