Frota de F-35 da Base Aérea de Eglin, nos Estados Unidos, sobe para 25 jatos
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Junto com a frota, que no futuro deverá chegar a 59 aeronaves, cresce o ritmo dos treinamentos com o novo caça
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A Base Aérea de Eglin abriga hoje a maior frota de caças F-35 Lightning II, e esta cresceu para 25 exemplares com a chegada de mais dois jatos F-35A ao “Centro de Treinamento Integrado do F-35”, abrigado naquela base. Os dois novos caças chegaram a Eglin no último dia 5 de junho, segundo informe divulgado pela USAF (Força Aérea dos EUA) na última terça-feira, dia 11.
Com essa expansão, o 58º Esquadrão de Caças pode voar numa agenda expandida e colocar mais alunos no curso de F-35, de acordo com o major Jay Spohn, diretor assistente de operações da unidade. Agora, segundo Spohn, pode-se voar em “four turn four” ou “six turn four” números que indicam o voo de quatro ou seis missões de treinamento de manhã, manutenção e serviços nas aeronaves para colocá-las de volta à linha de voo, para mais quatro ou seis missões à tarde.
No momento, a classe de pilotos número 4 está na parte final do curso, e a classe 5 está iniciando o curso de F-35A, a versão de pouso e decolagem convencionais. Isso se refere a pilotos da USAF (Força Aérea dos EUA). Já os pilotos do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) estão em sua classe número 4 do curso de F-35B, de decolagem curta e pouso vertical. Quanto à Marinha dos EUA (USN), seus pilotos já completaram um curso de F-35C, a versão para uso em porta-aviões dotados de catapultas e aparelhos de parada, e iniciaram uma segunda classe nesta semana.
Na Base de Eglin, a USAF possui 12 caças F-35A, o USMC tem 11 F-35B, o Reino Unido, cujos pilotos operam no Esquadrão de Treinamento de Caças de Ataque 501 do USMC, tem dois F-35B. Já a USN deverá receber seus primeiros dois F-35C nas próximas semanas. Nos próximos anos, quando operar em capacidade total, a frota de Eglin deverá chegar a 59 aeronaves, formando cerca de 100 pilotos e 2.100 mantenedores todo ano.
Segundo o informe da USAF, mais de 30 pilotos das três versões já foram treinados no Centro de Treinamento Integrado do F-35. As aulas incluem voos em simuladores completos de missão, assim como outros meios de treinamento dentro de um currículo completo. Neste ano, espera-se formar cerca de 72 pilotos das três forças no treinamento de transição para o F-35.
Quanto à manutenção, cada aeronave tem assignado o seu próprio chefe da equipe dedicada a mantê-la, e esse nome é escrito na sua lateral. Segundo o sargento Lance Murphy, da 58ª Unidade de Manutenção de Aeronaves, “é incrível saber que o jato pertence a você. É minha responsibilidade conhecer a manutenção geral desse jato em especial, que traz meu nome no lado. Cada carro da NASCAR tem seu próprio chefe e cada jato tem seu próprio chefe de equipe. É o mesmo grau de excitação quando um jato recebe manutenção e sai para um voo bem-sucedido e (quando o carro sai para) uma corrida bem-sucedida.”
O major Spohn destacou o fato de que, em menos de seis meses após o início do treinamento de pilotos, “ter sido produzido um curso tão bom quanto qualquer outro curso de caças criado nos últimos 20 anos”.
FONTE / FOTOS: USAF (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
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