Livro Branco de Defesa da França: Força Aérea e Marinha terão só 225 caças

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Caças Rafale terão que conviver mais tempo com o Mirage 2000D (foto acima) e o total de aviões de combate, somando Força Aérea Francesa e Aviação Naval, deverá ficar limitado a 225 jatos em 2020. O “Armée de l’air” terá que abrir mão de dois esquadrões, mas os principais cortes de Defesa na França afetarão o Exército Francês (Armée de Terre). Clique aqui para ler matéria completa sobre o novo Livro Branco de Defesa da França no site das Forças Terrestres.

NOTA DO EDITOR: com o número divulgado no Livro Branco, confirma-se a notícia dada pelo jornal La Tribune em março (veja matéria no alto da lista a seguir), sobre o total de encomendas do Rafale na França ficar limitado a 225 unidades (somando Força Aérea e Marinha), ao invés das 286 pretendidas inicialmente, já que o objetivo de longo prazo é padronizar todos os esquadrões de caça franceses com o Rafale.

Como a produção do Rafale para as Forças Armadas Francesas provavelmente vai se manter em 11 unidades anuais (a cadência mínima contratual) e, hoje, perto de 120 caças já foram entregues à Marinha e à Força Aérea, pode-se projetar que, mantida a taxa de entregas, por volta de 2020 o número de caças Rafale em serviço nas duas forças estará próximo a 200 unidades.

Levando em conta a baixa de aeronaves como Super Étendard (naval), Mirage 2000C, N e -5, sem falar em eventualmente alguns dos  Mirage 2000D (modelo mais novo da família Mirage 2000 em serviço na França), ainda restariam aproximadamente 25 caças deste último tipo para substituir após 2020. Isso representaria pouco menos de três anos de produção adicional, na cadência mínima de 11 Rafales por ano.

Eventualmente, a fabricação de 18 caças Rafale para a Índia, na linha de montagem francesa, poderá reduzir as entregas para a França por alguns anos, de forma a aliviar o orçamento. Com isso, levaria um pouco mais de tempo para se chegar às 225 unidades francesas.

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