Próxima geração de E-Jets entrará em operação em 2018

 

Os E-Jets da Embraer estão passado por mudanças significativas. Algumas serão implementadas já no ano que vem e as mais profundas nos próximos anos.

Segundo o informativo “Bandeirante” da Embraer, de março de 2013, o consumo de combustível será reduzido em 5% nos modelos E-170 e E-175 e em 4% nos modelos E-190 e E-195.  O wingtip, mostrado na imagem acima, será responsável por mais da metade da redução do consumo de combustível e estará disponível nos E-175 a partir de 2014.

Outras mudanças como intervalos de manutenção mais longos e melhorias de componentes aumentarão a produtividade da aeronave e diminuirão os custos de manutenção. Por exemplo, o intervalo de checks básicos passará de 6 mil para 7,5 mil horas de voo. Em dez anos isto representará a economia de um check básico por aeronave. A vantagem neste quesito será de 6%, “representando um valor significativamente mais baixo que o da concorrente”, informa Cláudio Camelier, Diretor de Inteligência de Mercado de Aviação Comercial.

O primeiro cliente da nova geração será a Republic Airways, que operará as aeronaves nas cores da companhia American Eagle em rotas regionais da Amercian Airlines nos EUA.

Mas isto não é tudo. Com a seleção de novos motores e aviônica avançada no início deste ano, a Embraer segue firme no programa da nova geração de E-Jets, cuja  operação comercial deve ocorrer em 2018. Os motores serão os PurePower da Pratt&Whitney e o sistema integrado de aviônica será o Primus Epic 2 da Honeywell.

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