Lendo a agenda do Ministro da Defesa para a próxima semana, regularmente divulgada pelo site do Ministério da Defesa, nos deparamos com uma interessante informação, destacada em vermelho na imagem abaixo.

O texto fala explicitamente de um “Estatuto do Comitê Consultivo do Projeto do Avião de Treinamento Básico da UNASUL”. Para o Brasil isto reflete diretamente na FAB e mais especificamente no futuro substituto do T-25 Universal, avião de treinamento básico, empregado na Academia da Força Aérea (AFA).

Lembrando que a UNASUL é a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e o tratado consultivo da organização já foi ratificado por dez países (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela). O objetivo é mais amplo e pretende incluir vários outros países da América Latina.

É possível que países tão distintos consigam atingir um objetivo comum no campo militar, mesmo que isto esteja vinculado apenas a um avião de treinamento básico? Teríamos uma única linha de produção ou diversas linhas espalhadas por vários países? E os fornecedores teriam que ser distribuídos também?

Será que no final teremos um avião fabricado em maior quantidade, mas que pode sair mais caro? Muitas perguntas e muitas dúvidas para que os nossos leitores possam debater.

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