Caças F-18 e jatos Hawk da Malásia atacam invasores filipinos

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Grupo que estava ocupando um pequeno território da Malásia desejava fazer renascer o Sultanato de Sulu, antigo reino islâmico

Na semana passada, foi relatado pelo Ministério da Defesa da Malásia que caças F-18 e jatos Hawk de sua Força Aérea bombardearam e metralharam aproximadamente 200 rebeldes filipinos, que estavam na pequena vila de Kampung Tadao, no noroeste da Malásia. O ataque aéreo foi seguido por um assalto terrestre que matou um número indeterminado dos combatentes filipinos, segundo o relato, que completou afirmando que as ações foram bem-sucedidas.

Os ataques aéreos e a mobilização de milhares de soldados da Malásia, ocorridos na última terça-feira, 5 de março, procuram colocar um fim numa “quixotesca” incursão de um grupo de filipinos que reclamam parte da Ilha de Bornéu para um antigo sultanato. Essa invasão já contava com algumas semanas, e vários pedidos haviam sido feitos para os rebeldes desistirem da ação.

Os invasores teriam vindo de barco a partir das Filipinas, e se apresentavam como uma “milícia real a serviço do Sultanato de Sulu”, que foi um reino islâmico que, por séculos, governou o sul das Filipinas e partes do atual Estado de Sabah, na Malásia.

FONTE: The New York Times (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

FOTOS: Malaysia Flying Herald

NOTA DO EDITOR: estopins para grandes conflitos podem vir das mais inesperadas formas e, às vezes, surgem a partir de ações relativamente pequenas que desafiam a soberania das nações. Algumas dessas possibilidades, no Pacífico Sul, são tratadas por reportagem já publicada no Poder Aéreo, em que se justifica o reequipamento da Força Aérea Real Australiana com o F-35 para responder às ameaças futuras em países vizinhos à Austrália, como Papua Nova Guiné (ainda mais próxima que Malásia e Filipinas). Clique nos dois primeiros links a seguir para ler sobre esses prognósticos e, nos demais, para outros assuntos relacionados.

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