F-35: fumaça na cabine está sob investigação

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O Pentágono informou na segunda-feira que um avião F-35 de testes envolveu-se em um incidente no dia 14 de fevereiro, provocando fumaça na cabine, e que estava enviando as partes afetadas de volta para seu fabricante, a Honeywell International Inc, para uma inspeção detalhada.

Kyra Hawn, porta-voz do programa de caças F-35, disse que uma avaliação inicial do incidente feita na Base Aérea de Maryland informou que o problema era isolado e estava relacionado com um software e que o risco apresentado foi mínimo. O Pentágono fez mudanças temporárias para evitar que outro incidente semelhante aconteça, disse ela.

As notícias do incidente aconteceram poucos dias depois das autoridades militares dos EUA “groundearem” toda a frota de F-35 pela segunda vez este ano, após encontrarem uma rachadura 0,6 polegada em uma pá da ventoinha (“fan”) do motor em outra aeronave de teste.

Um porta-voz da Pratt & Whitney disse que o conjunto chegou à fábrica da companhia em Middletown, Connecticut, na noite de domingo e as equipes de engenharia estão examinando a peça agora.

A Honeywell desenvolve sistema de gerenciamento de potência térmica”, que utiliza uma bateria de íons-lítio semelhante àquelas que “groundearam” a frota de Boeing 787, mas Hawn disse que não há conexão entre o incidente ocorrido em 14 de fevereiro com as baterias do F-35.

“Ele não tem ligação alguma com as baterias de íons-lítio”, disse Hawn. Ela disse que o incidente de 14 de fevereiro foi o único envolvendo fumaça no cockpit de um F-35 “na história recente programa”.

A Honeywell disse que vai inspecionar o sistema, que gerencia a distribuição de ar quente e frio na fuselagem do F-35, assim que o mesmo chegar às instalações da empresa em Phoenix.

FONTE: Reuters (tradução e editação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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