Fusão de US$11 bi da American com US Airways é aprovada por conselhos
Soyoung Kim
A operação toda em ações, que deve ser anunciada nesta quinta-feira, vai finalizar a consolidação das companhias aéreas norte-americanas que ajudou a indústria e ter bases financeiras mais sólidas.
Os credores da AMR, controladora da American Airlines, vão deter 72 por cento da companhia aérea combinada, que vai atuar sob a marca da American e será baseada no Texas, disseram as fontes. Os acionistas da US Airways ficarão com o restante.
A fusão das empresas vai criar a maior companhia aérea do mundo em volume de passageiros e ajudar a American e a US Air a competirem melhor com a United Continental e com a Delta Air Lines.
O valor de mercado de 11 bilhões de dólares da companhia combinada se compara aos cerca de 12,4 bilhões da Delta e aos 8,7 bilhões da United.
Embraer prevê novos negócios
Virgínia Silveira
A fusão entre as companhias American Airlines e US Airways irá reforçar as oportunidades de novos negócios no mercado americano, avalia o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva.
O executivo mantém a expectativa de que as companhias aéreas dos Estados Unidos, tanto as de grande porte quanto as regionais, deverão comprar entre 200 e 400 jatos no segmento de 70 a 75 assentos. “Estamos em negociação com praticamente todas as aéreas americanas”, afirmou Silva.
O acordo entre a US Airways e a American, segundo ele, já era esperado pelo mercado e representa mais um movimento no processo de consolidação do transporte aéreo dos Estados Unidos. “Esse movimento teve início há cerca de 10 anos e começou com o próprio Doug Parker, atual presidente da US Airways, que já havia tentado uma fusão com a United”, comentou o executivo da Embraer.
Em 2008 houve a fusão entre a Delta Air Lines e a Northwest Airlines e dois anos depois a United integrou as suas operações com as da Continental Airlines.
FONTES: Reuters e Valor, via resenha do EB