A Índia pode comprar até 189 caças Rafale, segundo informado por uma fonte da agência AFP próxima das negociações.

A possibilidade de adicionar mais 63 caças ao originalmente estipulado pelo programa MMRCA foi levantada pelo Ministro das Relações Exteriores da Índia, Salman Khurshid, em sua visita a Paris na semana passada.

“Existe uma opção para outros 63 caças, que seriam encomendados em um contrato separado,” informou o a fonte. “No momento o contrato em negociação é pela compra de 126 caças, mas já estamos falando em uma encomenda posterior.”

Um incremento em 50% dos pedidos poderia elevar o custo da negociação para algo em torno de 18 bilhões. A escolha do caça francês foi feita no início do ano passado.

Segundo o acordo, os primeiros 18 aviões seriam construídos na França, mas os demais seriam produzidos pela HAL (Hindustan Aeronautics Ltd), na cidade indiana de  Bangalore. “O primeiro avião deve ser entregue três anos após a assinatura do contrato,” informou a fonte.

Um especialista da área de defesa aeroespacial disse que este intervalo de tempo reflete a vontade da Índia em ter aeronaves biposto ao invés de monoposto.

A Dassault e o governo francês esperam que a decisão da Índia tenha influência positiva na escolha do caça por outros países como o Brasil, que busca 36 caças no mercado internacional, Canadá, Malásia e os Emirados Árabes Unidos.

FONTE: economictimes (tradução e adaptação, Poder Aéreo)

NOTA DO EDITOR: o fato da Índia, eventualmente, solicitar caças bipostos (não se sabe se seriam todos bipostos) mostra uma tendência já demonstrada por este país em empregar caças para dois tripulantes como o Su-30MKI. Para mais informações sobe caças bipostos e monopostos leia o artigo “Um é pouco bom, dois é bom” na Revista Forças de Defesa n.6, nas bancas de todo o Brasil.

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