FACH: jatos de treinamento só se forem usados
Montante alocado para o programa permite apenas a aquisição de uma dúzia de aviões de segunda mão
Fontes próximas ao ministro da Defesa chileno, Rodrigo Hinzpeter, informaram que os jatos de treinamento necessários para equipar a ‘Fuerza Aérea de Chile’ (FACH), em um valor estimado em US$ 200 milhões, deverão ser de segunda mão.
Segundo as fontes a FACH havia informado ao governo em outubro passado que pretendia lançar o seu RFI (solicitação de informação) para a compra de uma dúzia de novos jatos de treinamento para substituir os A-36T de origem espanhola, adquiridos na década de 1980. Cada vez mais caros de operar e manter, a FACH pretendia substituí-los por volta de 2016 ou 2017.
Na época, o ministro da defesa, Andrés Allamand, saudou a decisão de iniciar os procedimentos para a seleção, mas pediu tempo para confirmar o nível do quadro orçamental disponível para esse projeto.
Com a saída de Allamand da Defensa no início de novembro, o tema foi parar nas mãos do seu sucessor, o atual ministro Rodrigo Hinzpeter que finalmente confirmou para a FACH faz algumas semanas que os recursos disponíveis para a compra, previstos para o orçamento de 2014, não podem exceder o valor de US$ 200 milhões.
A quantia não é suficiente para a compra de 12 jatos de última geração como os modernos T-50 Golden Eagle da sul-coreana KAI, ou mesmo o M-346 da italiana Aermacchi e o Hawk 120 da BAE Systems. Entre as opções viáveis estão jatos de segunda mão modernizados como o checo L159 da Aerovodochoody e o Hawk T.1 da BAE Systems.
FONTE: infodefensa
(tradução e adaptação, Poder Aéreo, a partir do original em espanhol)