Novas capacidades do F-22
A operação do F-22 levou ao desenvolvimento de várias táticas novas. Uma delas é uma nova formação, chamada “formação sensor”, para aproveitar as novas capacidades da aeronave. As aeronaves voam bem mais espaçadas, a cerca de cinco milhas uma das outras, com uma frente chegando a dez a quinze milhas. Assim é possível cobrir uma área maior com o radar e permite que triangulem alvos com seus sensores passivos.
Outra tática do F-22 é atuar como um mini-AWACS para uma esquadrilha de F-15 Eagle, chamado de “quarterback”. Mesmo sozinho e sem munição, os pilotos perceberam que a capacidade furtiva do F-22 permite continuar voando em direção ao inimigo. Não desengajam e voltam para base, mas continuam voando aproveitando seus sensores para apoiar outros caças.
Para facilitar a operação com outras aeronaves, em 2014, os F-22 deverão receber a capacidade de receber dados do Link 16. Em 2015, deverão ser capazes de enviar dados para o Link 16 com a instalação de um gateway.
Os F-22 passaram a voar rotineiramente simulando item com pane como o GPS, rádios, etc, simulando situações reais de combate. Antes só decolavam com todos os itens funcionando.
Nas simulações de combate aéreo, quatro F-22 podem defender uma grande área. A simulação tem que ser contra uma força de 24 caças inimigos para ser realista. Então usam 20 alvos virtuais para economizar recursos. Os que não são derrubados, com simulação de falhas nos mísseis ou sucesso nas manobras evasivas, são os caças reais que irão para o combate aproximado contra os F-22.
Os esquadrões de F-22 estão recebendo os T-38 para atuarem como adversário. Treinos entre os F-22, só contra aeronaves furtivas, mostrou ser irrealista. Então tem que considerar que uma frota toda furtiva irá precisar de aeronaves não furtivas para treinar. O custo anual para manter forças agressoras varia com o tipo de aeronave. O T-38 Talon custa US$ 63 milhões contra US$132 milhões para o F-16. Já o F-22 atuando como agressor custa US$ 593 milhões por ano. É provável que o programa TX, que irá substituir os T-38, também tenham a missão secundária de atuar como agressores.