Autoridades russas não se entendem sobre o futuro da aviação estratégica

 

O escritório russo Tupolev está no momento desenvolvendo uma nova geração de bombardeiros estratégicos chamados PAK DA, que deverão entrar em serviço em torno de 2025. A nova aeronave substituirá a atual frota de Tu-160, Tu-95MS e Tu-22M3.

O futuro da aviação de combate russa de longo curso tem sido fruto de intensos debate s em meses recentes.

O Vice-Primeiro Ministro da Rússia, Dmitry Rogozin, disse em junho que é a favor do desenvolvimento do PAK DA, depois de dizer que o projeto não era necessário horas antes, em uma parente oposição ao que o presidente Putin havia dito uma semana antes para a indústria aeroespacial russa para desenvolver tal aeronave.

Rogozin, que possui responsabilidade especial sobre o complexo militar- industrial, insistiu anteriormente que a Rússia n~]ao necessita desenvolver um bombardeio de longo alcance para substituir a frota existente.

“Esta aeronave não vai a lugar nenhum. Nem o nosso, nem o deles”, disse Rogozin durante uma entrevista ao periódico Izvestia em junho.

“Estou preparado para insistir no meu ponto de vista”, disse Rogozin em seu Twitter. “Com sistemas de defesa aéreo modernos, estes alvos serão destruídos durante o seu percurso”, disse.

Em maio, Rogozin pediu para que a indústria de defesa da Rússia desenvolva armamentos hipersônicos aspirados como sistemas de aras do futuro. Ele citou o trabalho de desenvolvimento norte-americanos X-51, Falcon, HiFire e HyFly como exemplos do que ele descreveu como a ameaça representada pela perspectiva EUA o trabalho de desenvolvimento hipersônico.

Por outro lado a Rússia pode colocar em operação um bombardeiro estratégico não tripulado de sexta geração em 2040, segundo o comandante de aviação de longo curso da Força Aérea Russa, o major-brigadeiro Anatoly Zhikharev, informou na última quinta-feira.

“Pode ser entre 2040 e 2050,” disse Zhikharev.

Até o momento somente a Rússia e os EUA operam bombardeiros intercontinentais. Muitas das outras nações nucleares apoiam-se em mísseis balísticos intercontinentais em submarinos em terra, ou mísseis de cruzeiro.

A Rússia opera um total de 63 Tu-95MS e 13 Tu-160.

FONTE: RIA Novosti

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo

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