Alenia já produziu 900 SF-260

A italiana Alenia Aermacchi entregou o seu avião de treinamento SF-260 de número 900, informou a companhia no último dia 31 de julho. O SF-260 é a aeronave italiana mais bem sucedida produzida em tempo de paz. Nos últimos 46 anos pelo menos 27 forças aéreas, várias escolas de vôo, aeroclubes e particulares adquiriram o SF-260 e SF-260TP (uma variante turboélice).

Os SF.260 se destaca como um treinador primário para pilotos militares que, posteriormente, continuam o treinamento de vôo em treinadores mais sofisticados e caros.

Mais da metade do operadores (17 de a 27) realizaram pedidos extras, demonstrando as qualidades do SF-260, além de melhorias contínuas do produto ao longo dos anos. Na verdade, cinco clientes realizaram três ou quatro pedidos repetidos para os aviões.

As versões mais recentes do avião são: SF-260E (com motor a pistão) e a variante correspondente do SF-260TP (motor turboélice). Ambas as versões são projetadas para garantir uma transição suave. Uma versão atualizada deste última variante com cabine de vidro está em desenvolvimento. Uma variante de ataque COIN ainda permanece em serviço em várias forças aéreas no mundo.

Projetado nos anos 60 por Stelio Frati – famoso projetista italiano de aviões de alta performance desportiva desde os anos 50 – o SF-260 fez seu primeiro vôo e foi certificada em 1966 pela então Siai Marchetti.

Em 1997 o SF-260 tornou-se um produto da Aermacchi e a empresa reformulou o projeto com o objetivo de racionalizar a sua construção em série e simplificar a produção. Esta revisão também introduziu um sistema de combustível novo, um sistema de ar condicionamento, um novo cockpit projetado especificamente para o treinamento de pilotos militares, piloto automático, e aviônicos no estado da arte.

O SF-260 também registrou boas vendas no mercado civil e é considerado, por suas características únicas como um “carro esportivo do ar”.

FONTE: Alenia

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo

NOTA DO EDITOR: um dos usuáros da versão COIN do SF-260 é a Mauritânia, que acabou optando pela compra de Super Tucanos para esta função, por ser mais capaz e mais apropriado.