Marco Aurelio Reis

A Embraer começou a adaptar os 11 caças F-5 oriundos da Jordânia comprados por cinco milhões de dólares cada um pelo Brasil para Aeronáutica. Enquanto isso, a briga de gigantes pela licitação de 36 caças de primeira linha para a FAB fica mais apertada até com oferta por uma das três concorrentes, a Boeing, de avião novo para a presidenta Dilma Rousseff.

Fonte da Coluna verificou como estão os caças jordanianos que serão reformados. Eles estão no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo e apresentam claros sinais de uso em conflitos. “Estão muito destruídos, até com furo de bala ponto 30”, conta a fonte, que conversou com pessoal envolvido na desmontagem dos caças.“As 11 aeronaves vão passar por um processo de modernização”, informou a FAB por meio de nota. “Serão equipados com um novo radar e equipamentos eletrônicos de última geração, que os tornarão aptos a empregarem armamento mais moderno”, completou a FAB.

POR MAIS 15 ANOS

O investimento nos caças jordanianos é de R$ 276 milhões e, segundo a FAB, permitirá que eles possam ser utilizados pelo Brasil por, pelo menos, mais 15 anos.

NOS CÉUS EM 2013

O contrato para reforma dos caças é de 2011 e a FAB começa a receber as primeiras unidades prontas em 2013. Elas se somarão a outros 46 F-5 recentemente reformados.

 

 

RIO, MANAUS E CANOAS

Os F-5 modernizados operam a partir dos esquadrões do Rio, Manaus e Canoas (RS), cumprindo missões de defesa do espaço aéreo e ataque ao solo. Os 46 já em ação poderão ser vistos no 7 de Setembro.

VINDOS DA GUERRA

Fonte diz que os aparelhos de Raio X da FAB no Rio também parecem ter vindo da guerra. O da Base de Santa Cruz foi doado e não está operante nem para exames de rotina.

AR CONDICIONADO

Outra fonte sugere que as autoridades verifiquem os aparelhos de ar condicionado Cônsul que chegaram à Base de Santa Cruz. Também parecem ter vindo da guerra.

FONTE: O DIA

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