Como melhorar o treino dos seus pilotos de caça
Na última década, a China vem colocando em operação um grande número de simuladores de voo para os seus pilotos de caça. Alguns foram comprados da Rússia, mas os chineses conseguiram desenvolver tecnologia para desenvolver os seus próprios simuladores. Os chineses também tiveram acesso a simuladores civis ocidentais, com tecnologia semelhante aos simuladores militares.
Os pilotos dos novos caças, como os Su-27 e Su-30, estão sendo os mais beneficiados. É uma grande economia disparar mísseis apenas nos simuladores. Para um piloto de caça conseguir disparar um míssil real é bem raro devido aos custos dos mísseis, deslocamento da aeronave para o estande de tiro, segurança ao redor, custos dos drones alvos se forem reais, etc.
A maioria dos simuladores chineses são bem simples para os padrões ocidentais. Até o fim da década de 90, o custo de um simulador podia ser o mesmo de uma aeronave de caça. Podia ser usado para diminuir o custo do treinamento de um piloto, mas não para diminuir os gastos. Já os atuais chegam a custar 10 vezes mais barato, permitindo um treinamento realista com mais frequência e com diminuição nos gastos.
Voar 100 horas em um bom simulador não substituir completamente as horas de voo reais, mas pode ser o suficiente para simular cenários reais que nem seriam possíveis com treino real. Com mais 40-50 horas de voo reais já é considerado o suficiente para ter um piloto competente, junto com simuladores bem mais simples encontrados no mercado civil.
O vídeo abaixo é do Falcon BMS, um simulador do F-16 encontrado no mercado civil. As imagens mostram como a tecnologia disponível avançou.
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