Presidente francês esperançoso em relação à venda do Rafale…
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…para a Índia
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Nas últimas semanas, devido à Conferência Rio+20, muito se falou a respeito de conversas que o novo presidente francês François Hollande teria com autoridades brasileiras a respeito da oferta do Rafale para o Brasil. Mas pouco se falou na Índia, ao menos por aqui. Para compensar essa lacuna, pesquisamos e vimos que Hollande também está em ação para promover a oferta do caça multitarefa francês na concorrência mais importante para o Rafale: a da Índia.
Já trazendo notícias a partir do Rio de Janeiro (provavelmente quando da cobertura da Rio+20), na semana passada a agência indiana IANS informou sobre conversas que teriam ocorrido entre Hollande e o Primeiro Ministro da Índia Manmohan Singh, nos bastidores do recém-realizado encontro do G20 em Los Cabos. Segundo a reportagem, as conversas de ambos também tiveram como tema a competição indiana de 20 bilhões de dólares para a aquisição de 126 aviões de combate multitarefa de porte médio (MMRCA), na qual o Rafale francês foi selecionado como a oferta de menor valor.
Autoridades indianas que acompanharam Manmohan Singh a Los Cabos disseram à IANS que o presidente francês expressou “felicidade” na seleção do Rafale, produzido pela Dassault francesa, como a oferta de menor valor para a competição, descrita como “mãe de todos os acordos de defesa” pelo seu tamanho. Hollande também disse a Manmohan Singh que estava esperançoso de que as negociações de preço do Rafale, atualmente em progresso na Índia, fossem concluídas logo.
Ainda segundo a notícia, se a Índia assinar o contrato com a Dassault, será a primeira encomenda de exportação do Rafale, o caça que hoje é a linha de frente da Força Aérea Francesa. Apesar de terem sido vencidos comercialmente pela oferta do Rafale, os fabricantes do Eurofighter Typhoon têm esperança de retornar ao páreo, expressando seu desejo de oferecer um preço menor à Índia, caso o país solicite. Porém, o Governo Indiano não mostrou ainda nenhum interesse nisso. Perguntado pela IANS se o presidente francês também falou sobre os esforços da EADS Cassidian (que representa a oferta do Typhoon) de voltar à disputa, uma autoridade disse: “Nenhuma referência específica foi feita.”
FONTE: IANS, via The Economic Times (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
FOTO: Dassault
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