Putin quer novo bombardeiro de longo alcance e UAVs

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A Rússia deve iniciar o desenvolvimento de um avião bombardeiro de longo alcance, disse o presidente Vladimir Putin nesta quinta-feira, em uma reunião de encomendas de defesa.

“Temos de desenvolver um trabalho sobre o novo bombardeiro PAK-DA para a Aviação de Longo Alcance. Eu sei o quão caro e complexo é isso. Nós falamos sobre isso muitas vezes com ministros e com o chefe do Estado Maior. A tarefa não é fácil do ponto de vista técnico-científico, mas precisamos começar a trabalhar”, disse Putin.

Se o trabalho de desenvolvimento do bombardeiro não for iniciado em breve, a Rússia pode perder o barco, disse Putin.

Um novo míssil de cruzeiro de longo alcance já foi escolhido para essas aeronaves, disse ele, acrescentando que o “nível tático” tem necessidade de modernização profunda.

O presidente também disse que o projeto do sistema de alerta e controle aerotransportado (AWACS) A-100 deverá ser implementado nos próximos cinco anos.

O novo avião AWACS terá a capacidade de detectar e rastrear alvos aéreos e terrestres de longo alcance.

A Rússia opera uma frota mista de 63 velhos Tu-95MS turboélice e apenas 13 bombardeiros Tu-160 a jato. A Rússia também deve desenvolver uma série de veículos aéreos não tripulados (UAV) militares, incluindo tipos de reconhecimento e ataque, disse Putin.

“Precisamos de um programa para aeronaves não tripuladas. Especialistas dizem que esta é a área mais importante do desenvolvimento da aviação”, disse ele. “Precisamos de uma gama de todos os tipos, incluindo aeronaves de ataque automatizado, reconhecimento e outros tipos”, acrescentou Putin.

A Rússia planeja gastar cerca de 400 bilhões de rublos (US$ 13 bilhões) no desenvolvimento de UAV nos próximos oito anos. O apelo de Putin para um novo bombardeiro vem apenas uma semana depois que vice-primeiro-ministro Dmitry Rogozin, que tem a responsabilidade pelo complexo militar-industrial, apareceu para jogar água fria sobre a necessidade de um novo bombardeiro, em observações publicadas no jornal Izvestia.

FONTE: RIA Novosti

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