Super Tucano nos EUA: uma fonte, duas interpretações
Para o Estadão, a “Embraer espera participar de nova concorrência nos EUA”
“Isso vai depender das condições da nova concorrência, para ver se teremos condições de participar, mas acredito que teremos”, afirmou há pouco do vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, Paulo Penido, durante teleconferência com jornalistas.
Segundo ele, a empresa ainda aguarda esclarecimentos sobre o cancelamento. “Temos de esperar os fatos, as decisões do cliente”, disse. No dia 28 de fevereiro, a Força Aérea dos Estados Unidos informou que cancelou o contrato de US$ 355 milhões para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, da Embraer, alegando problemas com a documentação.
A empresa brasileira, que participou da disputa em parceria com a norte-americana Sierra Nevada, havia sido declarada vitoriosa no dia 30 de dezembro de 2011, mas, no começo de janeiro, o governo dos Estados Unidos já havia suspendido temporariamente a compra depois que uma rival, a americana Hawker Beechcraft, contestou na Justiça o resultado da licitação.
As aeronaves seriam utilizadas para treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo no Afeganistão.
Já para o UOL, “Embraer pode não participar de nova licitação para venda de aviões aos EUA”
A Embraer (EMBR3) ainda não decidiu se participará da nova licitação para venda de 20 aeronaves à Força Aérea norte-americana, afirmou nesta quarta-feira (21) o vice-presidente executivo financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Paulo Penido.
No final de fevereiro, os Estados Unidos cancelaram uma licitação vencida em 2011 pela fabricante brasileira de aeronaves, em parceria com a norte-americana Sierra Nevada. As duas haviam obtido um contrato de US$ 355 milhões para fornecer 20 jatos A-29 Super Tucano, para treinamento e ataque, que seriam destinados às forças armadas do Afeganistão.
“Vamos analisar se vamos ou não participar”, afirmou Penido em teleconferência com a imprensa. “Ainda é cedo para falar sobre próximo passo”, emendou. O executivo acrescentou que a decisão da Embraer vai depender das exigências da nova concorrência. “Acreditamos que vamos ter capacidade de atendê-las, mas vamos esperar”, disse.