Bandeirante modernizado lança paraquedistas e carga na TRANSPORTEX
Não se engane com o tamanho da aeronave C-95M Bandeirante. Na visão dos tripulantes, a versão modernizada do cargueiro provou a sua eficiência na atuação em assaltos a locais de pequeno porte em situações de conflito na primeira missão aérea, realizada (18/03) durante a TRANSPORTEX, na Base Aérea de Belém (BABE).
A aeronave do Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo (3º ETA), o Esquadrão Pioneiro, atuou em conjunto com outras aeronaves dos Esquadrões de Transporte Aéreo (ETA) e do Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAV), o Esquadrão Rumba. O objetivo do treinamento era lançar paraquedistas do Exército Brasileiro e cargas em uma área de conflito.
O desafio começou às 7h50, em um voo de elemento, com outras três aeronaves. A aeronave C-95CM do 3º ETA lançou 18 paraquedistas e 60 kg de carga.
O Tenente Aviador Douglas Alves foi o piloto da missão com o Bandeirante modernizado e afirmou que a tecnologia do avião facilita o trabalho do piloto e do navegador. O militar ressaltou a utilidade do GPS como um meio secundário do sistema de navegação.
“O GPS auxilia o andamento da missão. Nós inserimos as rotas no GPS (Global Positioning System) e ele faz a projeção digital no circuito de navegação. Ao mesmo tempo, existe uma outra projeção nas telas de CMFD (tela digital no painel do avião). O sistema reduz a possibilidade do Bandeirante passar de um ponto ou demorar a chegar nele, quando acompanhado de outras aeronaves de melhor performance. A qualidade do áudio dos rádios VHF é muito melhor que a da versão anterior da aeronave. Isso é muito importante em uma missão operacional”, destaca o Tenente Douglas.
Além da aeronave do Esquadrão Pioneiro, o Quinto Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA), o Esquadrão Pégaso, também possui o Bandeirante modernizado, o C-95BM.
As vantagens do C-95M
“No Bandeirante modernizado a instrumentalização analógica mudou para a aviônica, e a parte de radiocomunicação também teve avanços. Melhorou a comunicação entre o piloto e o controle de tráfego aéreo”, explica o Sargento Cláudio Corrêa Fontes.
FONTE / FOTOS: FAB (Agência Força Aérea)