Local abriga um hospital da Aeronáutica, parque de manutenções e uma vila militar

A Advocacia Geral da União espera que em no máximo dois anos o Supremo defina o futuro do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. A histórica polêmica em torno do espaço, que hoje se divide entre um aeroporto, serviços da Aeronáutica e áreas vazias, ganhou força a partir de 91.

Na época, o governo paulista considerou que o local estava sem uso e o repassou ao município. A União contestou, sem sucesso, alegando que o terreno tinha sido entregue pela Coroa Portuguesa aos jesuítas e confiscadas pelo Marquês de Pombal. Com a Revolução Constitucionalista de 32, o governo federal tomou o Campo de Marte. A briga, desde então, se ampliou, explica o coordenador-geral de Defesa do Patrimônio Público e Meio Ambiente da AGU, Dennys Hossne.

Hoje, além do aeroporto, no Campo de Marte há setores relacionados à aviação. Entre eles estão um hospital da Aeronáutica, um parque de manutenção e uma vila militar com residências de oficiais.

Apesar de irredutível quanto à posse, o prefeito de São Paulo admite negociar o futuro do Campo de Marte com os governos federal e estadual. Gilberto Kassab afirma que diversos projetos já estão sendo analisados. O Campo de Marte abriga a maior frota de helicópteros do Brasil.

FONTE: Rádio Bandeirantes, via Notimp

VEJA TAMBÉM:

wpDiscuz