USAF planeja configurações comuns entre os caças F-22 e F-15C
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Autoridades da USAF também falaram a parlamentares dos EUA sobre as reduções das frotas, que afetam a Guarda Aérea Nacional e a reserva, e justificaram a extensão da vida do F-16 e desativação de parte dos A-10
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Em depoimento realizado dia 6 de março em Washington ao Subcomitê de Defesa da Câmara, o secretário da Força Aérea dos EUA (USAF) Michael Donley, juntamente com o chefe de Estado Maior da USAF Gen. Norton Schwartz, destacaram os esforços de modernização da Força. Entre eles, está o foco em configurações comuns entre aeronaves, como vem ocorrendo nas frotas de C-5 Galaxy e C-17 Globemaster III e os esforços em andamento para a busca de configurações comuns nas frotas de F-22 Raptor e F-15C Eagle.
Essas comunalidades visam diminuir as necessidades apoio e manutenção das frotas. Essa é uma das prioridades da modernização de aeronaves da USAF, preocupação que é significativa “especialmente devido à idade das frotas dos aviões e as novas tecnologias, que desencadeiam a necessidade de investimentos”, disse Donley.
Outras prioridades incluem o bombardeio de longo alcance, o avião de reabastecimento em voo KC-46A, além de programas chave em espaço e ISR (inteligência, vigilância e reconhecimento). Segundo Donley, todos são vitais para o futuro. Para tornar esses esforços possíveis, Schwartz disse que a USAF quer desativar aproximadamente 230 caças, aviões de transporte e de ISR no ano fiscal de 2013, dentro de um total de 286 aeronaves que deverão ser desativadas pelo Plano de Defesa dos próximos anos.
Segundo Schwartz, “como parte da orientação estratégica de defesa, estamos estruturando nossa força para ser ágil e dar o retorno esperado, mesmo aceitando o risco associado de ter uma força de tamanho menor. Nós planejamos que as metas de desativações conseguirão economizar um total de 8,7 bilhões de dólares no período planejado, recursos que poderão ser aplicados na estratégia de modernização.”
A USAF também está enfatizando o uso de capacidades multitarefa que proporcionam flexibilidade dentro do espectro de um conflito, segundo Donley. Ele destacou como exemplo de multitarefa o C-130 Hercules, assim como as escolhas da USAF na estrutura da força de caças, o que inclui uma frota menor de A-10 Thunderbolt II e planos para uma extensão da vida útil do F-16 Fighting Falcon.
Esse ajuste no número de aeronaves faz parte de uma visão holística e interestadual para a estrutura das forças da Guarda Aérea Nacional e da Reserva da Força Aérea, disse Schwartz: “Claramente, a vitalidade e a efetividade da USAF é dependente da força como um todo. Assim, as lideranças tanto dos componentes ativos como de reserva trabalharam de forma próxima em todasa as deliberações que afetassem a força no seu todo.”
FONTE / FOTOS: USAF
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