Vitória na Índia aumenta chances de caça francês no Brasil
Isso porque o Rafale sempre foi um caça com problemas de escala industrial. Até hoje, ele perdeu todas as disputas internacionais em que concorreu, sendo operado exclusivamente pela Força Aérea e Marinhas francesas. Até aqui, haviam sido encomendados 272 unidades, o que não garantia o futuro do modelo sem uma venda externa.
O problema sempre apontado foi o alto preço do avião na venda e em operação. No caso da Índia, estima-se que serão gastos mais de US$ 11 bilhões – o que dá um custo relativamente baixo, de menos de US$ 90 milhões por avião e pacote de armas e tecnologia. No caso brasileiro, até porque a encomenda é menor, o valor ofertado supera os US$ 200 milhões por unidade – mas é uma estimativa de antes de a concorrência ter parado, no começo do governo Dilma Rousseff.
Na Índia, o Rafale derrotou o Eurofighter Thyphoon, feito pelo consórcio europeu EADS. No Brasil, disputa com o Boeing F-18 (EUA) e Saab Gripen (Suécia).
FONTE: Jornal Agora