Americanos podem voltar ao MMRCA…
… através da venda de armamento para os caças
Mas isso vai depender muito de fatores como transferência de tecnologia e parceria com a Defence Research and Development Organisation (DRDO) da índia.
Os dois candidatos pré-seleccionados para o negócio são o Eurofighter Typhoon fabricado pela consórcio europeu EADS e o Rafale francês, produzido pela Dassault Aviation. O bimotor Eurofighter Typhoon é produzido por quatro nações parceiras, Itália, Espanha, Alemanha e Reino Unido. A aeronave está em serviço nesses países. O Rafale está em serviço com a Marinha francesa e a Força Aérea.
O Typhoon emprega a bomba guiada a laser Paveway e o míssil AMRAAM e o Rafale a bomba Paveway. A Paveway IV e o HARM foram empregados pelos Typhoon na Líbia, enquanto AMRAAM foi testado no Iraque. Contudo, a Índia quer mais armas para o MMRCA e os EUA se ofereceram para atender às suas necessidades.
A Hughes-Raytheon, fabricante de mísseis dos EUA, disse que está comprometida com a transferência de tecnologia (ToT) dentro das diretrizes estabelecidas pelo governo dos EUA.
Mas a transferência de tecnologia dos EUA depende dos três acordos que estão pendentes entre os dois países: BECA, LSA e CISMOA. Em maio deste ano, Nova Deli se recusou a assinar com Washington o CISMOA (Communication Interoperability and Security Memorandum of Agreement), BECA (Basic Exchange and Cooperation Agreement for Geo-spatial Cooperation) and LSA (Logistic Support Agreement).
O ‘user monitoring mechanism’ (EUM) foi assinado entre os dois países em 2009, durante a visita de Hillary Clinton. Ele permite aos funcionários dos EUA inspecionar fisicamente os equipamentos vendidos para a Índia.
Os EUA permitiram a venda de algumas das armas que a Índia precisa com outras nações da OTAN sob a rota FMS (Foreign Military Sales). Após a aprovação do governo dos EUA para a integração de armas, a Raytheon e a BAE Systems do Reino Unido vão realizar a integração real na aeronave vencedora. Um acordo de produção conjunta será feito com a DRDO na Índia, no âmbito de parcerias de transferência de tecnologia de fabricação. Isto irá garantir que os componentes e sub-componentes possam ser fabricados localmente.
FONTE:The Sunday Guardian
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo