MMRCA: agora outro jornal indiano diz que Typhoon é o mais barato

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Segundo reportagem do Deccan Herald, preço unitário básico do Eurofighter Typhoon é mais baixo que o do Dassault Rafale – mas o suspense sobre o resultado do MMRCA continua

No último dia 4, publicamos a matéria “MMRCA: jornal indiano informa que preço do Rafale é ligeiramente menor“, com informações do noticiário de economia indiano Mint, colocando o custo unitário do Dassault Rafale como inferior ao do Eurofighter Typhoon (clique nos links para acessar), os dois concorrentes finais do programa indiano MMRCA (avião de combate multitarefa de porte médio). Mas nesta terça-feira, 8 de novembro, o jornal Deccan Herald trouxe reportagem indicando justamente o contrário. Veja abaixo os principais trechos da matéria, traduzidos pelo Poder Aéreo:

O Ministério da Defesa Indiano, na última sexta-feira, abriu as propostas comerciais dos dois concorrentes finais ao MMRCA, abrindo o caminho para novas negociações antes do anúncio da oferta de menor valor. De acordo com fontes bem colocadas no processo, a EADS, que promove o mais avançado e, consequentemente, o mais caro avião, fez a proposta com o menor custo unitário básico  – “unit flyaway cost.”

Segundo uma fonte, “isso aparece como uma contradição a todas as colocações feitas anteriormente de que o Eurofighter é mais caro e que a Índia não o compraria devido a pressões de custo”.

As fontes dizem que, apesar de não haver muita diferença entre as duas cotações, “o fato mostra o quanto importante esse contrato é para os países envolvidos na promoção dessas aeronaves e, com a economia europeia não apresentando uma situação exatamente confortável, essas disputas tornaram-se mais duras”.

Falando para o Deccan Herald, o porta-voz do Ministério da Defesa Indiano, Sitanshu Kar, nada confirmou:  “…trata-se apenas do custo unitário, e há muito trabalho ainda a fazer antes que qualquer um possa se sentir feliz ou não. Temos alguns de nossos melhores profissionais analisando esse assunto para que o L-1 (o ofertante de menor custo) possa ser anunciado em seis a oito semanas”.

O Ministério também vai avaliar os custos do ciclo de vida (levando em conta 40 anos de operações) e o custo de equipamentos de guerra eletrônica, armamentos, assim como a transferência de tecnologia para a construção dos caças pela  empresa indiana HAL – Hindustan Aeronautics Limited.

FONTE: Deccan Herald (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

FOTOS: Eurofighter e Dassault

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