Portões Abertos DCTA – AC/DC*
*Antes da Chuva e Durante a Chuva
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A previsão meteorológica para aquele 15 de outubro não deixava dúvidas de que a chuva também marcaria presença. Era questão de saber apenas o horário exato e sua duração. Nas duas primeiras horas do evento, a chuva compareceu de forma tímida, não atrapalhando a chegada de aeronaves programadas para as exibições aéreas. Assim, os editores Guilherme Wiltgen e Fernando “Nunão” De Martini puderam aproveitar para fazer algumas boas fotos, em companhia do amigo “spotter” Rubens Barbosa Filho, responsável pela bela imagem do A-1 que abre esta matéria e pelas fotos da sequência logo abaixo.
Mas, no meio da manhã, a chuva chegou. E pra ficar. Assim, pudemos dividir o evento numa fase “AC” e outra “DC”, conforme mostramos no título e subtítulo desta matéria: Antes da Chuva e Durante a Chuva. Praticamente não houve um “depois da chuva” naquele sábado, apenas uma leve trégua na hora do encerramento, mas que mesmo assim não permitiu a decolagem do EDA (Esquadrão de Demonstração Aérea), a “Esquadrilha da Fumaça”, que deveria encerrar o evento com sua sempre esperada exibição.
Restou ao público se concentrar sob os hangaretes, onde foram montadas as barracas de alimentação, observar sob os guarda-chuvas as aeronaves em exposição estática da FAB, da Marinha do Brasil (MB) do Exército Brasileiro (EB) e outras. E, nos momentos em que a chuva diminuía um pouco, as pessoas faziam fila para entrar no C-130 Hercules aberto à visitação.
Já os editores, além de se misturarem ao público nas mesmas atividades, aproveitaram a oportunidade para conversar com os militares presentes, dentro e fora da sala de imprensa instalada no saguão de recepção de autoridades. Vale ressaltar que algumas iguarias, com destaque para o iogurte produzido pela Fazenda da Aeronáutica em Pirassununga (SP) fizeram bastante sucesso na sala de imprensa.
Os pousos e decolagens de aeronaves militares e civis no Aeroporto de São José dos Campos, que ocorriam apesar da chuva às vezes bem forte, também receberam a atenção do público, com vários E-Jets visitando seu “berço” – a Embraer é bem ali, ao lado da pista. Os editores do Poder Aéreo, em especial, ficaram mais atentos às peculiaridades das operações bem sucedidas na primeira tentativa ou somente na segunda, devido ao baixo teto de voo.
E assim transcorreu aquele sábado chuvoso. Para relembrá-lo e justificar o título escolhido para esta matéria, nada melhor do que uma música com nome e banda bastante adequados: Thunderstruck, do AC/DC (embora, até onde a gente saiba, nenhum raio fulminou ninguém por ali, ainda que a persistência da chuva deixasse todo mundo estupefato).