PAMA-SP 2011: os ‘Buffalos d’água’
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Aviões C-115 Buffalo desativados aguardam destino no PAMA-SP enquanto um deles, preservado, faz sucesso com o público em meio à chuva
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Mas, segundo o dito popular, e como escrevemos também em outra matéria desta série, “a fila anda” e o seu sucessor, o C-105 Amazonas, já escreve sua própria história na FAB, tendo recentemente acumulado 25.000 horas de voo. Assim, a triste visão não é nada mais que a realidade da “vida após a morte” de uma aeronave.
E a vida dos Buffalos na FAB foi bem intensa: selecionados em 1965 como parte do reequipamento de sua aviação de transporte, foram recebidos a partir de 1968, num total de 24 unidades. Clicando nas imagens para ampliar, pode-se ver as matrículas dos aviões e, em alguns deles, as marcações dos esquadrões em que foram empregados, como o 1º/1º GTT, da Base Aérea dos Afonsos e o 1º/9º GAV, da Base Aérea de Manaus.
Outro esquadrão que operou a aeronave foi o 1º/15º GAV, da Base Aérea de Campo Grande, mas como nessa unidade a substituição do Buffalo (por aviões Bandeirante) ocorreu há mais tempo, em 1981, não restaram células com marcações desse esquadrão. Mesmo porque, à época, suas aeronaves foram distribuídas aos outros dois esquadrões que a operavam.
Para preservar a memória do Buffalo na FAB, um deles foi destinado ao Museu Aeroespacial (Musal), outro ao Museu da TAM. E mais um está preservado no próprio PAMA-SP, com marcações da própria unidade na fuselagem. O avião sempre gera bastante interesse quando o PAMA-SP abre as portas para o público, o que não foi diferente nesta última edição. Apesar da chuva, uma grande fila se formou para ver o interior da aeronave.
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