Argentina X Brasil: o placar da introdução de jatos de combate
Ontem (28 de setembro), o Brasil ganhou da Argentina por dois a zero no segundo jogo da disputa do “Super Clássico das Américas” entre suas seleções de futebol, ficando com o troféu. Curiosamente o primeiro jogo, um chatíssimo zero a zero, foi realizado há duas semanas em Córdoba, cidade que há décadas é o centro do desenvolvimento e produção de aviões no nosso vizinho.
Pensando nessa tradicional rivalidade sulamericana e levando em conta também que no campo militar, historicamente, até poucas décadas ambos os países tinham em conta cenários possíveis de conflito um com o outro em seus planejamentos, tivemos uma ideia:
Vamos comparar como foi, ao longo da história de suas Forças Aéreas, o placar de quem introduziu primeiro sucessivas gerações de jatos de combate, no que incluimos caças e aviões de ataque. A tabela, bastante sucinta (não estamos incluindos jatos de treinamento adaptados ou aviões que não saíram da fase de protótipo) segue abaixo. Jatos de maior porte como o Camberra (que foi operado pela Argentina) não foram colocados por já pertencerem a uma categoria diferenciada, a de bombardeiros.
Como você pode ver abaixo, em geral tomamos de goleada! E isso falando apenas do ano de introdução, porque no aspecto quantitativo também costumamos perder. Logicamente, outras questões como treinamento, doutrina, disponibilidade etc teriam seu peso num hipotético confronto, mas aqui estamos só colocando a primazia na introdução de gerações de jatos de combate.
Será que, devido à atual fraqueza do time “adversário” quanto à renovação de seus vetores a jato, um dia conseguiremos ao menos empatar esse placar histórico?
ARGENTINA x BRASIL
Caça a jato de 1ª geração
Caça a jato de 1ª geração de alto desempenho
Jato de ataque de 2ª geração
Caça de 2ª geração
Jato de ataque produzido localmente
Jato de ataque / caça de 2ª geração modernizado com sistemas de 4ª geração
Caça de terceira geração
*aeronaves adquiridas usadas